Olá pessoas deste planeta! Estão lavando bem suas mãos, passando álcool gel e não esquecendo de colocar a máscara? Pois é, parece que o novo coronavírus chegou ao Brasil (o que não é nenhuma surpresa pra mim). Bom, pelo menos ainda estamos fingindo que isso não é uma pandemia, quando na verdade deveríamos começar a gritar e salvar quem puder. Brincadeira, mas eu estou bem preocupada com todas essas noticias sobre o novo vírus. O lado bom é que todos os países estão se unindo para combater esse novo vírus, alguns de um modo um pouco radical e usando isso para ser bem xenofóbicos. Infelizmente não podemos ser 10/10 em tudo. Outro lado bom, se é que isso pode ser bom, é que talvez nós morreremos por uma doença e não em uma guerra por ego :)

Eu não sei vocês, mas eu estou feliz que Fevereiro acabou, não que o mês tenha demorado para passar, mas o fato é que o mês não foi tão bom assim para mim. Eu fiquei doente praticamente o mês todo, e não fui em nenhum bloquinho infantil de carnaval com a Alice. Ela, por sua vez, pode pular carnaval na creche, e amou. Também tive uns picos de tristeza que me fizeram trocar o dia pela noite, o que é bem ruim, já que estou tendo que acordar bem cedo. Outra coisa ruim é que continuo sem emprego, e eu preciso mudar isso logo já que minhas finanças estão no fim.

Apesar disso tudo acontecendo, pude comemorar mais um aninho de vida de duas divas maravilhosas do kpop: Kim Lip e CL ♡ Uma de aquário e a outra de peixes, não que isso importe, mas só queria deixar registrado que não consigo conviver com pessoas de aquário '-' Por isso senhora Kim Lip, sou sua fã e não sua amiga! Mas falando sério agora, eu estou feliz por essas duas divas, principalmente pela CL que passou por tudo o que passou e continua firme e forte. Só tenho que agradecer por viver no mesmo tempo que elas.

Falando em Kim Lip - que é igual ao LOONA - depois de um ano de espera, elas finalmente fizeram o comeback ☆*:.｡.o(≧▽≦)o.｡.:*☆ Mas tenho que dizer que não me agradou muito. Não sei explicar direito, só que depois de um ano eu acho que esperava um pouco mais. Primeiro tem a ausência da Haseul, que não pode participar desse retorno porque foi diagnosticada com crises de ansiedade. Ok, eu entendo e aceito que ela precise se afastar para poder se cuidar, mas gente, a empresa teve um ano para preparar o retorno, e esperou a Haseul sair para fazer tudo correndo!? Uma coisa é não poder participar das lives, programas de variedades ao vivo, etc. outra bem diferente é você não aparecer no mv que podia ter sido gravado a meses. WHAT THE FUCK BBC? Em segundo, eu particularmente não gostei tanto desse mini álbum. As música não tocaram o meu coração como eu esperava ou quiseram me fazer dançar, e nem So What (música título) me impressionou tanto assim. Gostei? Sim, e até canto e danço por aí, mas o meu álbum preferido das meninas até agora é ++.

E falando em kpop também, quero deixar registrado que mais dois grupos que eu amo de paixão, também fizeram seu retorno este mês: GFriend e Dreamcatcher ♡ Eu posso falar com total certeza que os dois grupos fizeram uma obra de arte em forma de álbum. GFriend retornou com um mini álbum depois que a empresa foi comprada pela Big Hit, e eu acho que ainda é muito cedo para falar se algo mudou ou não. Bom, de qualquer forma eu amei as músicas, amei a coreografia da música título e o mv está impecável. Acho que o grupo tem tudo para continuar progredindo. Já o meu querido e amado girl group Dreamcatcher, fez o seu comeback com o primeiro full álbum! \o/ Gente, sério, não é coisa de fã não, mas esse álbum é aquele que você compra, emoldura para colocar em um museu de artes para todos apreciarem, porque olha, está de parabéns. Único ponto negativo é que uma das integrantes está na China participando de um programa de sobrevivência, mas fora isso só palmas e corações para as meninas.

E para finalizar, quero falar sobre uma minissérie que assisti na Netflix chamada Olhos que Condenam (When They See Us), que estrou ano passado - mas como sempre, eu assisti atrasada.

Eu não sei nem como começar porque essa série me deixou triste e revoltada, pra dizer o mínimo. Eu chorei tanto pela injustiça que os cinco jovens, hoje homens, sofreram que acho vou ter que beber dois litros de água de duas em duas horas até o ano que vem. Falando sério agora, esse drama que conta a real historia desses cinco meninos, é uma coisa tão atual que faz você pensar em quantas pessoas não passaram por isso, e não tiveram a "sorte" de poder ser inocentado. Faz você perceber que o racismo nunca acabou e provavelmente nunca vai acabar. Ava DuVernay, criadora da minissérie me fez sentir como um dos condenados. Ela mostrou toda a dor que eles passaram, o medo, angústia e a pressão psicológica que a polícia fez para que eles "confessassem" um crime que não o fizeram. Está aí outro ponto importante, a polícia. Ela que deveria proteger, acaba sendo - mais uma vez - o vilão da história. Isso reforça o racismo que esses homens sofreram quando tinham entre 14 e 16 anos.

Recomendo a todos assistirem, mas como eu disse, é um drama real; não esperem por momentos felizes o tempo todo, porque não é assim. No final é ótimo saber que tudo se resolve, mesmo que tarde e deixando marcas irreparáveis nesses homens. Acho que fica uma lição para quem quiser aprender sobre racismo, sobre pré-julgamentos e principalmente que toda história tem dois lados. Uma coisa que a série deixa claro também é como a mídia ajudou a condenar esses homens na época, então fica outra observação aí. Ah! Assistam também a entrevista que todo o elenco principal, junto com a Ava e os cinco exonerados deram a Oprah Winfrey. Também está na Netflix e é rápida, você gasta uma hora mais ou menos.

Bom meus amores, vou ficando por aqui. Eu queria postar algo em alguns dias, mas não sei o que ainda ou como começar. Talvez eu queria postar porquê estou tendo dias ruins, mas vamos esperar.

Beijos e até mais!

[edit 12/03/2020] Publiquei em 29 de Fevereiro, mas não tinha terminado. Ao invés de clicar em salvar, cliquei em publicar '-' Acontece, mas achei ótimo porque a postagem ficou em um dia que aparece de quatro em quatro anos. [/edit]